ATUALIZANDO A LISTA DAS AVES EM MACAÉ
Postado em 11 de julho de 2018 @ 19:21 |

Atualizando a lista das aves registradas em Macaé, tivemos nos últimos meses alguns registros importantes, uma vez que trata-se de espécies que até aqui eram inéditas para o município, que assim alcança o número de 466 espécies documentadas. Segue abaixo a relação das espécies e seus respectivos autores:

– Fábio Patiu: coruja Jacurutu (Bubo virginianus), Curicaca (Theristicus caudatus), Marreca-cabocla (Dendrocygna autumnalis) e Corucão (Podager nacunda);

– Paulo Tinoco: Bico-chato-grande (Rhynchocyclus olivaceus);

– Maurício Vecchi: João-corta-pau (Antrostomus rufus);

– Alexandre Bretz: Gavião-miúdio (Accipiter striatus).

Das espécies acima, algumas são de rara ocorrência para o estado do Rio de Janeiro como a coruja Jacurutu (Bubo virginianus), o João-corta-pau (Antrostomus rufus) e, principalmente, o Bico-chato-grande (Rhynchocyclus olivaceus), que além de raro ainda se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção para o estado. A coruja Jacurutu vem sendo monitorada desde 2017 e a boa notícia é que o casal encontrado inicialmente já procriou dois belos filhotes que estavam em fase subadulta em registro feito esse ano. O Bico-chato-grande também vem sendo monitorado e alguns ninhos foram encontrados em sua área de ocorrência.

Além das espécies acima, entraram na lista outras três que foram referendadas por trabalhos científicos. Duas delas são o Mandrião-chileno (Stercorarius chilensis) e Papa-lagarta-de-asa-vermelha (Coccyzus americanus), que foram documentadas em Macaé pela Vania Soares Alves e descritas quando de sua tese para obtenção do grau de mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UFRJ. No trabalho de nome “AVES DO ARQUIPÉLAGO DE SANTANA E LITORAL CONTINENTAL ADJACENTE MACAÉ – RIO DE JANEIRO, BRASIL / 1993”, as duas espécies foram registradas na área e constam na lista geral do trabalho que durou pouco mais de dois anos, com 18 excursões ao local e teve a orientação do renomado Prof. Dr. Helmut Sick.

A terceira espécie seria o Atobá-grande (Sula dactylatra) que aparece no trabalho “AVES MARINHAS E AQUÁTICAS DAS ILHAS DO LITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO / 2004”, também de autoria da Vania Soares Alves, com Ana Beatriz A. Soares e Gilberto Soares Couto. O trabalho que incluiu novamente o Arquipélago de Santana em Macaé, faz a seguinte referência: “Sick (1997) cita Sula dactylatra (atobá-branco) como visitante regular, mas não frequente, para as regiões de Cabo Frio, Banco de São Tomé e Macaé, no Estado do Rio de Janeiro”.





TOP